Entrevista e divulgação da editora Modo #1

Bom dia!!!

Para começar bem o dia, trago novidades literárias da editora Modo. E, além do futuro lançamento, tem entrevista com autor...
Confiram!!!
* Carmela e Lorenzo por Rubens Conedera


Título: Carmela e Lorenzo
Autor: Rubens Conedera
Capa: André Siqueira (que diga-se de passagem, arrasa nas capas!)
Lançamento: Abril

Sinopse:
Um amor floresceu na Itália Renascentista, contrariando os costumes de uma época em que casamentos aconteciam mediante acordos financeiros. A jovem Carmela e o enigmático Lorenzo apaixonam-se de forma
inesperada, dando inicio a uma conturbada história de amor entre tintas, obras de arte e sangue.
Um romance cheio de mistérios, onde sentimentos se desenrolam em situações que desafiam o leitor a explorar os limites do amor exposto em cenários ricos em obras de arte, intrigas e violência. Após algumas revelações a
cerca do segredo que norteia a vida de Lorenzo, poderá Carmela aceitá-lo como é, desafiando perigos e contrariando aos costumes patriarcais e suas próprias crenças?
E aí oque acharam?
Agora, confiram a entrevista concedida pelo Rubens à editora Modo:

ME: Como iniciou a sua carreira com a Literatura?
R.C.: Comecei a ler muito cedo, e ainda na infância surgiu a facilidade para a escrita. Eu enchia cadernos e cadernos com HQ’s, com personagens e aventuras criadas por mim; sempre com incentivo de meus pais. Sempre ganhei livros, e na adolescência, quando comecei a estudar eletrotécnica, associei-me a uma biblioteca ligada a um órgão das industrias da minha cidade, entrando em contato com autores nacionais e internacionais.

ME: Existiu a influência de alguma personalidade artística em sua escrita, ou se fez por si?
R.C.: Sempre existem influencias, pois precisamos de informações para criar alguma coisa. Não sei se fui influenciado por alguma personalidade, mas por obras sim, pois não conheço a fundo a vida de nenhum escritor famoso. Quando escrevi “Carmela e Lorenzo”, tive vontade de criar um casal que fosse lembrado, como “Romeu e Julieta”, os lendários “Tristão e Isolda”. Sempre gostei de livros em que o estudo de História estivesse envolvido, assim com Arte, outro assunto que muito me atrai.

ME: Existiu algum fato envolto na área literária que marcou sua carreira? Conte sua experiência.
R.C.: “Carmela e Lorenzo” é o meu terceiro livro, mas foi o primeiro a ser analisado por um editor. O mais incrível, é que foi considerado digno de publicação, e tudo aconteceu muito rápido. Vou tentar colocar meus outros dois romances em análise, assim que a MODO receber originais novamente. Ler a resenha feita por Adriana Vargas, uma pessoa que tem grande conhecimento e é uma autora de talento, já marcou minha curta carreira de forma que nunca vou esquecer. Receber comentários positivos de colegas e pessoas que leram meus livros já me enchem de orgulho.

ME: Qual o tema que você gostaria de escrever e ainda não ousou?
R.C.: Quando crianças desenhava HQ’s de ficção cientifica. Gostaria de tentar escrever algo neste gênero.

ME: Quem são seus grandes ídolos escritores?
R.C.: William Shakespeare, H. G. Wells, Maquiavel, Conan Doyle, Anne Rice, Machado de Assis, Paulo Coelho, David Coimbra. Gosto muito de livros técnicos de História, como os de Paul Johnson. 

ME: Como é seu relacionamento com suas personagens?
R.C.: Procuro exercitar a empatia, colocar-me no lugar deles. No caso de “Carmela e Lorenzo”, existiram momentos em que lágrimas surgiram, e as sensações visitaram meu corpo. Perdi o sono e as vezes sonhava acordado, até no trabalho. Nos dois primeiros livros, “Conspiração” e “O Indulto”, sofri com o inteligente e atormentado Samael; e sua solidão.

ME: Como é seu relacionamento como autor, com o mundo longe da escrivaninha?
R.C.: Sou uma pessoa simples e discreta, totalmente dedicado a minha família e amigos. Sou avesso a movimento e aglomerações. Procuro sempre atividades ao ar livre, pois minha cidade possui um interior rico em belas paisagens. Pelotas é uma cidade muito bonita. Temos desde praia até cachoeiras, e muitas possibilidades de distrações culturais.

ME: Qual a linha literária que hoje escreve e como se relaciona com essa linha?
R.C.: Escrevo algo que aprendi a reconhecer como Literatura Fantástica, com muito romance, aventura e História. Consigo escrever nestas linhas com certa facilidade, pois leio muito, e a disciplina de História nos dá inúmeras possibilidades, por nos colocar em contato com muitas culturas diferentes.

ME: De onde, em sua opinião, vem o maior apoio e incentivo aos autores nacionais?
R.C.: Encontrei grande apoio no Clube dos Novos Autores, um blog literário. Depois de ser convidado por Adriana Vargas para participar do Clube, conheci outros blogs literários. A internet é uma ferramenta importante e rápida. Meu livro entrou no booktour, e já foi lido e resenhado em mais dois blogs, fora o Clube. O Clube dos Novos Autores já extrapolou a categoria de blog, é um movimento ou tendência maravilhoso. Através dele fui apresentado a MODO Editora Tradicional, que apoia de verdade novos autores, e tive meu trabalho reconhecido.

ME: Como é seu relacionamento com seu público leitor?
R.C.: As poucas pessoas que leram meus livros me procuram, para saber quando sairá um novo livro, sobre qual assunto vou abordar. Meu relacionamento com este pequeno publico é maravilhoso e gratificante.

ME: Sob seu ponto de vista, o que atrai mais o leitor para a leitura de um livro?
R.C.: Acho que uma capa bem feita, que revele o assunto do livro atrai muito o leitor. Outra coisa da qual o publico gosta é dinamismo, novidades, mesmo em um gênero cheio de clichês que não cansam, como são os dos romances. Por mais que tentemos mudar os cenários ou planos de fundo, os acasos e os encontros e desencontros, o “eu te amo” dos protagonistas são as letras mais esperadas pelos olhos dos leitores.

ME: De onde vem sua inspiração? Tem algum costume ou ritual antes iniciar a escrita de um novo livro?
R.C.: A inspiração para escrever “Carmela e Lorenzo” surgiu do amor que sinto por minha família, e de um pequeno grupo de amigos maravilhosos, pessoas que sempre tem algo diferente a nos dar, mesmo que tenhamos um relacionamento duradouro. A leitura de História e visitas a locais que instiguem minha curiosidade me trazem uma enorme energia e vontade de escrever. Vivendo cada dia e aproveitando o que as pessoas têm de melhor a nos oferecer é uma fonte inesgotável de inspiração.
 
ME: Qual livro mais gostou de ler? Como foi a experiência?
R.C.: Citar apenas um seria uma injustiça, mas posso dizer que ler “O Alquimista” de Paulo Coelho e “Entrevista Com o Vampiro”, de Anne Rice mudaram meu ponto de vista em vários aspectos.

ME: De qual modo, sob seu ponto de vista, poderia se dar a ascensão literária no Brasil?
R.C.: Através da educação em primeiro lugar. Culturalmente, o brasileiro lê muito pouco. Poucas pessoas separam parte do orçamento para comprar livros regularmente. Os pais tem um grande papel em incentivar este habito. Em segundo lugar, divulgação e incentivo por parte do governo.

ME: Como é visto por você, a linha do tempo literária brasileira? O que mudou?
R.C.: Vejo que o uso da internet possibilitou o encontro e relacionamento de pessoas que gostam de ler e escrever. Ficou mais fácil de publicar livros, mesmo que de forma independente. Penso que existe um antes e depois na literatura, tanto para produção de obras quanto de divulgação, após a utilização mais larga da internet.

ME: Qual o melhor meio de divulgação da obra?
R.C.: A internet é um meio importante, pois através dela o autor pode produzir seu original, encaderná-lo de forma a ser uma produção independente. Depois, podemos apresenta-lo a blogs literários, que saberão com certeza avaliar se a obra é digna de publicação ou não, chamando a atenção das editoras. Depois, com certeza a editora investirá na divulgação da obra, mas tudo parte do autor. Presenças em feiras e eventos sempre que possível também são essenciais. Nada acontece se o autor fica parado.

ME: Como é visto o mercado literário sob sua ótica?
R.C.: Vejo o mercado literário como um segmento muito disputado, com muita oferta de produto e pouca procura, tornando as grandes editoras fechadas para autores novos. É difícil de entrar neste meio e se perpetuar.

ME: Qual é a sua opinião sobre o elevado nível de reprovação de originais?
R.C.: É uma coisa complicada de se falar, pois estamos falando de obras que pessoas escreveram, se dedicaram... Mas infelizmente, como o mercado é muito disputado, a obra que não for considerada de qualidade ou inovadora, tende a ficar fora das editoras. A editora faz um investimento alto, e que ter o retorno. Para as editoras grandes, é mais fácil investir em um autor renomado, que já tem um publico certo, do que apostar em alguém.

ME: Fale um pouco do seu último livro.
R.C.: “Carmela e Lorenzo” é um romance que se passa na Itália, no período da Renascença. Conta a trajetória da jovem Carmela, e do enigmático Lorenzo, que vivem uma conturbada história de amor, entre tintas, obras de arte e sangue. O livro mostra a luta que duas pessoas tão diferentes travam para permanecerem juntas, onde o leitor é desafiado a testar os limites do amor. Depois que a menina descobre os segredos que cercam Lorenzo e tanto instigaram sua curiosidade, seus sentimentos e convicções são postos em cheque. Os aspectos do amor familiar também são colocados a prova, em um cenário rico em obras de arte, aventura e violência. 

ME: Deixe um recado para seu público leitor.
R.C.: Gostaria de agradecer por este espaço onde pude falar um pouco de meu trabalho. Espero que gostem de minha obra, que foi escrita com amor e muito esforço, tentando colocar nas mãos do leitor uma obra interessante, que estimule a procura por conhecimento. Gostaria que meus leitores se deixem levar por todos os mistérios e revelações do mundo de Carmela e Lorenzo.

Fiquei curiosíssima para conhecer mais de Carmela e Lorenzo e você?
Bjos!!!

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