Entrevista #2

Hoje eu não esqueci...rsrsrs..
Mais uma entrevistada no blog.
Agora é a vez da Helena Gomes, autora de vários livros,  entre eles Sangue de Lobo e Tristão e Isolda  que foram resenhados no blog (caso queira conhecer é só clicar no título do livro).
A Helena é super fofa, é sempre atenciosa e eu adoro- a e amo como ela escreve.
Conheçam-na um pouco mais...

SnL) Conte um pouco sobre você.

H.G.: Não sou exatamente aquela pessoa que tem muito para contar sobre si mesma. Minha história é bem comum, na verdade... rsrs
Sou alguém muito tímida, mas que, apesar disso, se tornou professora universitária (e adora o que faz!). Estudei Jornalismo porque não havia curso superior de Cinema na minha cidade na época em que prestei vestibular, na década de 80. Ainda na faculdade e graças a uma fabulosa palestra do jornalista Ricardo Kotscho, descobri que podia contar histórias no Jornalismo e me apaixonar pela profissão. Trabalhei, então, durante 12 anos em jornal diário como diagramadora, repórter e editora; hoje trabalho numa assessoria de imprensa. Cursei duas especializações na área de Educação, ainda não tive dinheiro para fazer um mestrado e agora simplesmente cismei de entrar na graduação tecnológica em Gastronomia. E sou escritora porque as histórias vivem na minha cabeça desde que me entendo por gente...

SnL) O que a levou a escrever.
H.G.: A vontade de, enfim, colocar no papel as histórias que iam e vinham na minha cabeça. E, principalmente, de me levar a sério como escritora, algo que eu não fazia antes.

SnL) É possível um autor nacional viver somente de sua literatura.
H.G.: Sim, é possível, mas ainda não é o meu caso. Conheço alguns escritores que pagam suas contas apenas trabalhando como escritores.

SnL) Qual ou quais livros você escreveu em que você está mais presente.
H.G.: Em todos eles. Quando crio um personagem, sempre me coloco no lugar dele para poder enxergar o mundo com seus olhos. Há personagens que acabam ganhando características minhas, um pouco da minha visão do mundo, e outros que não têm nada a ver comigo.

SnL) Qual dos seus personagens você mais gosta.
H.G.: Vince De Angelis, meu anti-herói da saga A Caverna de Cristais. Eu o criei há muitos anos, mas, mesmo hoje, ele continua me conquistando.

SnL) Qual gênero literário você mais aprecia?
H.G.: Gosto muito de histórias policiais. Adoro aquele lance de tentar descobrir quem é o assassino e suas motivações para o(s) assassinato(s).

SnL) Diga-nos qual seu autor favorito.
H.G.: Gosto de vários. Há um, porém, que marcou meu modo de contar histórias: Alexandre Dumas. D’Artagnan, do livro Os Três Mosqueteiros, é até hoje meu personagem favorito.

SnL) Que mensagem você espera passar ao escrever um livro.
H. G.: Não existe uma mensagem específica. Acima de tudo, quero contar uma boa história. Às vezes, dependendo da história, posso sugerir alguns pontos para reflexão no modo como os personagens abordam esses pontos. Por exemplo: tenho um personagem de um livro ainda inédito, o Alex, que sofre bullying na própria família. Não chego sequer a citar a palavra bullying, mas o problema está lá, na trama, provocado pelas ações de outros personagens.
Andréia, muito obrigada pela entrevista. 

Sou eu quem agradeço. Obrigada Helena!
Pretendo ler A Caverna dos Cristais e muito mais livros seu... Kimaera já está aqui me esperando...rsrsrs...
Bem é isso pessoal.
Adorei conhecê-la um pouco mais e espero que tenham gostado também.

Bjos!!!