Amargo Pecado - José Oliveira

Edição: 1
Editora: Novo Século
ISBN: 8576793210
Ano: 2010
Páginas: 224

O livro conta a história de Héron. Seus anos antes de ir preso e o que fez para estar ali. Um livro que mostra que nossos atos, ou "o que plantamos", não é somente nós quem colhemos, mas todos com quem convivemos e amamos.
Vou falar que há momentos em que desejei matar Héron, mas em outros, via o quanto o personagem é realmente humano. E que nossas escolhas se refletem ao longo de nossa vida. E ele fez sofrer, assim como sofreu pelas escolhas que fez, inclusive não conhecendo um dos maiores amores de sua vida.
Eu só posso dizer que amei o livro, realmente é muito bom, além de nos fazer refletir sobre o que estamos fazendo de nossa vida...
Essas três citações são ensinamentos antigos, que muitas vezes lemos, ouvimos, mas não damos a devida atenção.O próprio Héron comenta sobre isso e é realmente verdade...

"E você? Você é um deles? Na sua auto avaliação, terás que levar umas porradas para aprender aquilo que você já sabe, ou pensa que tudo pode acontecer com os outros e com você não?"pg. 18


"...'Não faça nada hoje que possa te envergonhar amanhã, reflita sobre qualquer atitude do presente, e as consequências que ela possa acarretar no futuro' - frase bonita né, repórter? Eu poderia ter dado mais atenção a esse enunciado, em vez de mandar meu pai para o inferno quando ele a pronunciou." pg. 27

"...o hoje, este sempre nos pertence, evidente que não de forma tão segura como gostaríamos, porque o hoje já foi o amanhã e será o ontem.."pg. 99/100.

Sinopse by Skoob:
Não acredite quando lhe disserem que tudo que se planta colhe, pois muitos podem invadir a sua plantação. Não faça nada no presente que possa te causar arrependimento ou vergonha no futuro. Amargo Pecado conta a vida de Herón, um senhor que plantou muito na juventude e que, em seus plantios e colheitas, envolveu sem piedade sua família e alguns inocentes. Hoje ele se arrepende, assume sua vergonha e quer recuperar o tempo perdido. Mas o tempo não espera por ninguém, muito menos por ele, que está há 22 anos sem poder fazer nada que possa aliviar a dor que causou ou consertar os estragos que provocou. A cada ação ruim, sua boca o avisava, lhe causando um gosto terrível e amargo. Mas ele, orgulhoso, insistiu no Amargo Pecado.
 
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